Missão
Chega de Teorias e
blablablabla....sobre educação. Queremos fazer deste Blog, um
espaço de discussão, reflexão e troca de experiências bem
sucedidas. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, que realmente funcionam porque já
foram aplicadas e aprovadas. Práticas para serem realizadas no
cotidiano escolar. A construção coletiva de um novo paradigma
metodológico QUE REALMENTE TRANSFORME A EDUCAÇÃO. Chegamos ao
século XXI com a certeza da necessidade de se repensar o processo
educacional. É preciso preparar a pessoa para a vida e não para o
mero acumulo de informações. Assim, é preciso trabalhar o aluno
como uma pessoa inteira, com sua afetividade, suas percepções, sua
expressão, seus sentidos, sua crítica, sua criatividade.
Desenvolver as habilidades e competências para que crianças e
adolescentes consigam ser felizes em um mundo cada vez mais complexo
em que as relações são globalizadas e mediadas pela tecnologia. A
arte na educação consiste em trazer para o espaço escolar
projetos, técnicas, exercícios e jogos que possibilitam o
desenvolvimento de competências e valores éticos. Esta é nossa
missão...embarque conosco nesta viagem de sonhos, ideais, mas também
de resultados e de muito sucesso.
Sobre Andréa Marcia Sant'Ana
Atua no magistério na rede pública e
particular há mais de 15 anos. É professora de História e Teatro. Escreveu,
dirigiu e encenou mais de 30 peças. Em 2004 com o espetáculo “Brasil quinhentos
anos de muitas Histórias", (peça de sua autoria), ganhou o concurso
patrocinado pela Secretaria da Educação do estado de São Paulo, como melhor
peça em Ribeirão Preto/SP. Em 2007, o espetáculo “Uma visita de outro Planeta”,
(peça de sua autoria), foi patrocinado pela CENP, órgão ligado à Secretaria
da Educação do Estado de São Paulo, em comemoração aos 30 anos de fundação da
escola Estadual Dr. Edgardo Cajado. A peça resgatou a história de Ribeirão
Preto, o surgimento do bairro do Ipiranga, onde se localiza a escola e os
momentos mais marcantes destes 30 anos. Com a pratica em sala de aula, acredita
que o teatro é uma excelente ferramenta didático-pedagógica.
É Doutoranda em
Educação Escolar pela Unesp de Araraquara,
Atualmente trabalha no Centro
Universitário UNISEB Interativo, no curso de Pedagogia, Professora Efetiva de
História na Rede Pública do Estado de São Paulo, Professora de Teatro no Centro
de Formação Escola Bauhaus. Tem experiência em Educação e desenvolve pesquisas
e projetos nas áreas de História da Educação, Pedagogia de Projetos, Gestão
Escolar, Arte Educação e Ensino à Distância.
OFICINA EM JUNHO/2012
Introdução
Como afirma Coelho (1988) à
experiência proporcionada pelos jogos teatrais possibilita que o aluno aprenda,
de maneira livre e prazerosa, os diferentes aspectos que envolvem o exercício
da linguagem teatral: a imaginação, possibilitando que a consciência
reflita sobre si, e invente a si mesma, abrindo-se para diferentes formas de
compreender e retratar o mundo; a ação, quando o individuo “arregaça as
mangas” e atua efetivamente, transformando o presente, executando aquilo que a
imaginação formulou; e a reflexão, que lhe permite analisar os fatos e
circunstâncias, e traçar parâmetros para a sua criação e sua atuação, tanto na
esfera da arte quanto na vida.
Os jogos também desenvolvem
a atenção, o cuidado e respeito com os demais participantes do grupo,
ressaltando a importância de aprender a escutar, e a falar sem silenciar o
outro. Nestes jogos é necessário seguir regras e tomar decisões coletivas,
desenvolvendo nos alunos o interesse por cooperar e produzir em conjunto.
Objetivos
Através dos jogos teatrais
fazer com que os educadores se sintam a vontade e seguros para utilizar o
Teatro como ferramenta pedagógica no cotidiano escolar. Pois cabe ao educador
tornar possível que os alunos descubram, pela própria experiência, o prazer da
investigação e apreensão da linguagem teatral. Trabalhar os Temas Transversais
(Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Educação Sexual), de forma
lúdica buscando desenvolver um projeto interdisciplinar.
Metodologia
A oficina é totalmente
pratica, pois é impossível aprende Teatro, ou dominar suas técnicas
simplesmente assistindo – é necessário fazer, vivenciar, experimentar e
experienciar.
A VERGONHA FICA LÁ FORA.
•
Jogos de expressão verbal
•
Jogos de relaxamento
•
Jogos de expressão gestual
•
Jogos de expressão corporal• Jogos de expressão musical
•
Jogos de expressão vocal
•
Jogos que exploram o onde, quando, quem, como
e o que.
•
Jogos de improvisação – criação de
personagens
Relaxamento
Objetivos: Conscientização
corporal
Concentração
Respiração
Músicas: CD “Secret Garden”
Faixas: 1 – Moongate
3 – Elan
9 – Lore of
the loom
Descontração
Objetivos: Conscientização
corporalDesenvolver a percepção do Foco
Integração do grupo
Aprender sobre as várias partes do corpo humano
Música: CD “Secret Garden”
Faixa:
11 – Divertimento
Jogo de Expressão Corporal e Vocal
Objetivos: Conscientização corporalDesenvolver a habilidade de trabalhar em grupo
Conhecer os meios de transporte
Explorar os planos: baixo, médio e alto.
Jogo de Percepção Musical
Objetivos: Desenvolver o focoConcentração
Desenvolver ritmos e sons diversos
Desenvolver a percepção auditiva
Desenvolver a percepção espacial
Jogo de Expressão Gestual
Objetivos: Conscientização corporalCriatividade
Conhecer várias profissões
Brincar de mímica
Jogo do Onde, Como e Quem
Objetivos: Desenvolver a expressão corporalDesenvolver a criação de personagens
Música: CD “25
Sucessos do Cinema”
Faixa:
24 – Pink Panther
25 – Theme from Rocky
DEITA QUE LÁ VEM HISTÓRIA
Objetivos: Desenvolver a construção de personagens
Trabalhar os temas Transversais através das Histórias Infantis
O patinho feio / A cigarra e a formiga / Pinóquio
Histórias Infantis
Histórias: CD “Cedicriança” As melhores histórias
infantis do mundo
Faixas:
O Patinho feioA cigarra e a formiga
Pinóquio
Perguntas
Objetivo: tirar as dúvidas.
Fechamento
Objetivos: Refletir sobre a oficina
Achar uma palavra síntese
Criar um “grito” para o
grupo
Músicas: CD “Secret Garden”
Faixa: 5 – Sona
Contato
•
www.arteducacao9.blogspot.com• deia01.santana@gmail.com
Sugestão de um plano de aula de teatro
Ensino Fundamental (Primeiro ao Quinto ano).
Apostila que trabalha os Temas Transversais para o Ensino Fundamental (Sexto ao Nono ano) e Ensino Médio.
Apostila que trabalha os Temas Transversais para o Ensino Fundamental (Sexto ao Nono ano) e Ensino Médio.
PLANO DE AULA – TEATRO
FAIXA ETÁRIA – 10 anos
Objetivos
Tomar consciência dos cinco sentidos;
Perceber a importância dos sentidos no
cotidiano;
Apresentação - Processo de construção do
texto, personagens e figurinos.
Comentário introdutório
O teatro é uma das linguagens pouco
trabalhadas na escola. Com alguns exercícios e textos, é possível
fazer com que os alunos exercitem a criatividade e a espontaneidade.
Material
Uma sala vazia, lenços, instrumentos
musicais, alimentos (sal, açúcar, chocolate, bolacha, limão, etc),
pano e vários objetos, papel e lápis.
Tecidos diversos, retalhos, roupas
antigas, chapéus (os alunos podem e devem colaborar na arrecadação
desse material).
Estratégias
Jogos teatrais – Despertando os cinco
sentidos.
Criação de um texto coletivo.
Escolha dos figurinos.
Ensaio da cena.
Apresentação.
Atividades
Jogo Teatral I – O cego e o mudo
Os alunos são divididos em duplas, um é vendado,
o outro é amordaçado. O guia deve conduzir o cego com cuidado para
que não se machuque, utilizando apenas o toque. Trocam os papeis.
Jogo Teatral II – O andar sonoro
Novamente em duplas, (de preferência formar
duplas diferentes daquelas do primeiro jogo). Um é vendado, o outro
com um instrumento musical deve ficar na frente do colega e se
movimentar. Aquele que está vendado deve seguir o som. Trocam os
papeis.
Jogo Teatral III - Adivinha que gosto tem
isto?
A classe é dividida em equipes de cinco. A equipe
escolhe aquele que terá os olhos vendados, a professora dá algo
para degustar, o aluno deve escrever no papel o alimento que comeu.
Ganha a equipe que acertar todos os alimentos.
Jogo Teatral IV – Adivinha o que tem aqui
dentro?
Continuam trabalhando em equipe (de preferência
formar novas equipes). São apresentadas caixas fechadas, apenas com
um buraco para as crianças colocarem a mão e através do toque,
descobrir qual é o objeto. Ganha a equipe que acertar os objetos que
estavam nas caixas.
Após os jogos, os alunos são divididos novamente
em equipes de 8. Eles irão criar uma improvisação, usando os
figurinos. Cada personagem poderá usar apenas quatro sentidos.
Portanto, teremos personagens cegos, mudos, surdos.
Avaliação
Ao final de cada jogo teatral faça uma reflexão
coletiva de como cada um se sentiu privado de um sentido
(dificuldades, facilidades, desconforto, medos, etc).
Após as apresentações pedir que os alunos façam
uma redação sobre o tema: Os cinco sentidos em minha vida.
Esquetes
A proposta desta coleção de esquetes
(pequenas peças) é através da encenação, de um tema gerador, levar a classe a
refletir sobre os Temas Transversais e toda a problemática que cada temática
sugere, podendo inclusive ser desenvolvido como um projeto interdisciplinar.
As apostilas são divididas por segmento:
PERSONAGENS:
FLAVIA
AMANDA
MARCIO
BRUNA
RAFAEL
LUIS
NEIDE
Bruna – Professora, meu dinheiro sumiu.
Professora Neide – Como sumiu? Bruna procura direito, olha esta carteira, nesta bagunça você não encontra nada mesmo.
Bruna – Professora, o dinheiro estava na minha bolsa.
Professora Neide – Pessoal, alguém viu o dinheiro da Bruna?
Flavia – Você tem certeza que estava na sua bolsa? Quanto era?
Bruna – Eu tenho certeza, era o dinheiro pra pagar a conta de luz, minha mãe vai me matar.
Professora Neide – Calma Bruna, a gente vai achar o dinheiro não ganhou pernas. Olha pessoal nós vamos para o intervalo, a sala vai ficar aberta, eu espero que o dinheiro apareça até a próxima aula, senão eu serei obrigada a chamar o diretor pra resolver a situação. Quem sabe chamar a ronda escolar ? Porque ladrão é caso para a polícia, mas eu não acredito que tenha ladrão na escola.
O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)
O processo da criação do ECA
Definição de Imputabilidade
A legislação Penal no Brasil (Código Penal)
O uso da linguagem coloquial e da língua culta
No Brasil deveria haver pena de morte? Para que crimes?
No Brasil se torna maior de idade aquele que completa 18 anos. Qual a idade em que o jovem deveria tornar-se legalmente e juridicamente responsável pelos seus atos?
O que são crimes hediondos?
Quando devemos usar a linguagem coloquial e a linguagem culta?
Reescrever o diálogo dos adolescentes utilizando a norma culta
Sugestão de Avaliação
ÉTICA –
PLURALIDADE CULTURAL
PERSONAGENS:
Geralda – Maria, ocê viu quem chegou?
Geralda – Sabe Maria, tô achando que pra nóis vai fica tudo iguar.
Agora é a
sua vez de Pesquisar, Debater e Refletir!!!!!
Definição de República
Definição de Democracia
O processo de democratização: a participação política do povo (Brasil Colonial aos dias atuais)
O uso da linguagem coloquial e da língua culta
Questões
para Debater e Refletir
O que é uma Democracia?
Quem podia votar no Período Colonial?
Quem podia votar no Império?
Quem podia votar na primeira República?
Quem pode votar hoje?
O Brasil é um país democrático?
Quando devemos usar a linguagem coloquial e a linguagem culta?
Maria e Geralda falam português?
Reescrever o diálogo das lavadeiras utilizando a norma culta
Criação de uma Campanha publicitária enfocando a importância do voto
FICAR
OU NAMORAR? THAT´S THE QUESTION
PERSONAGENS:
MARIANA
MAICON
CARLOS
LUIS
CENÁRIO:
PÁTIO DA ESCOLA
Maicon – E aí cara gostou da festa de ontem ?
Carlos – Nem me fala de beijo, ela mal abriu a boca.
Maicon – Pelo jeito ela achou que era pra valer, que vocês estavam namorando. Ela ficou chateada de verdade.
Luis – Que droga, não deu nem pra ver as meninas...
Agora é a
sua vez de Pesquisar, Debater e Refletir!!!!!
Qual é a definição de Adolescente?
Que transformações físicas ocorrem nesta fase com os garotos e garotas?
O uso da linguagem coloquial e da língua culta
Existe uma idade certa para ficar ou namorar?
Homens e Mulheres se envolvem da mesma forma em um relacionamento?
O que é mais importante em um relacionamento para os garotos e as garotas?
Reescrever o diálogo só que agora é a Marina conversando com suas amigas
Produção de um roteiro com a continuação e final da história
Encenação
As apostilas são divididas por segmento:
Volume I – Educação Infantil
Volume II – Ensino Fundamental (primeiro ao
quinto ano)
Volume III – Ensino Fundamental (sexto ao
nono ano)
Volume IV – Ensino Médio
A seguir três
Esquetes que fazem parte da Apostila - Volume II
ÉTICA
CAGUETAR
OU NÃO EIS A QUESTÃO
PERSONAGENS:
FLAVIA
AMANDA
MARCIO
BRUNA
RAFAEL
LUIS
NEIDE
CENÁRIO: SALA DE AULA
E PÁTIO
Bruna – Professora, meu dinheiro sumiu.
Professora Neide – Como sumiu? Bruna procura direito, olha esta carteira, nesta bagunça você não encontra nada mesmo.
Bruna – Professora, o dinheiro estava na minha bolsa.
Professora Neide – Pessoal, alguém viu o dinheiro da Bruna?
Flavia – Você tem certeza que estava na sua bolsa? Quanto era?
Bruna – Eu tenho certeza, era o dinheiro pra pagar a conta de luz, minha mãe vai me matar.
Professora Neide – Calma Bruna, a gente vai achar o dinheiro não ganhou pernas. Olha pessoal nós vamos para o intervalo, a sala vai ficar aberta, eu espero que o dinheiro apareça até a próxima aula, senão eu serei obrigada a chamar o diretor pra resolver a situação. Quem sabe chamar a ronda escolar ? Porque ladrão é caso para a polícia, mas eu não acredito que tenha ladrão na escola.
INTERVALO
Amanda – To falando gente eu tenho
certeza que foi o Marcio, eu vi.
Rafael – Amanda fica na tua, porque se
você falar alguma coisa ce vai ferrar o Marcio e a gente precisa estar unido e
defender sempre os amigos.
Amanda – Mas não é justo, vocês viram
como a Bruna ta?
Flavia – Tenho uma idéia e se a gente
fizesse um bilhete anônimo.
Rafael – Oh pessoal, não to defendendo
ninguém, mas o Marcio é “maior gente boa”.
Amanda – Eu sei que ele é teu amigo,
mas ele roubou e isto é errado.
Luis – Vai ver ele ta com algum
problema e tava precisando de grana.
Flavia – Oh gente hello! Se ele ta com
problema, mais um motivo para peder ajuda e não simplesmente sair por aí
roubando o dinheiro da Bruna.
Rafael – Então o que a gente vai
fazer? Eu sou contra caguetar.
Luis – Eu também sou contra.
Bruna se aproxima do grupo
Bruna – Galera será que o meu dinheiro
vai aparecer ?
Bruna – Calma vai aparecer sim, alguém
deve ter visto alguma coisa, quem sabe a própria pessoa já não se arrependeu.
Ânimo garota, depois do intervalo o dinheiro vai estar na sala você vai ver.
Bruna – Deus te ouça, já pensou se o
diretor realmente chamar a polícia, revistar todo mundo. O pessoal vai querer
me matar, é capaz de ninguém conversar mais comigo. A classe toda vai ficar com
ódio de mim.
Flavia – Nada a ver Bruna, você é a
vítima nessa parada, não tem culpa de ter sido roubada.
Agora é a
sua vez de Pesquisar, Debater e Refletir!!!!!
Sugestões
de Temas para Pesquisa:
O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)
O processo da criação do ECA
Definição de Imputabilidade
A legislação Penal no Brasil (Código Penal)
O uso da linguagem coloquial e da língua culta
Questões
para Debater e Refletir
No Brasil deveria haver pena de morte? Para que crimes?
Como
funciona o sistema Judiciário? Quem faz parte deste poder? Qual o processo de
seleção para se ocupar os cargos do judiciário?
No Brasil se torna maior de idade aquele que completa 18 anos. Qual a idade em que o jovem deveria tornar-se legalmente e juridicamente responsável pelos seus atos?
O que são crimes hediondos?
Quando devemos usar a linguagem coloquial e a linguagem culta?
Sugestão
de Atividade
Reescrever o diálogo dos adolescentes utilizando a norma culta
Sugestão de Avaliação
Produção de um roteiro com a continuação da história e um
final
Encenação
ÉTICA –
PLURALIDADE CULTURAL
SURPRESA! O BRASIL VIROU REPÚBLICA
PERSONAGENS:
MARIA
(branca) – LAVADEIRA
GERALDA (afrodescendente) – LAVADEIRA
CENÁRIO:
QUINTAL DE UMA CASA OU A BEIRA DE UM RIO
FIGURINO:
SAIA LONGA, BLUSA, CHINELO, LENÇO NA CABEÇA
SAIA LONGA, BLUSA, CHINELO, LENÇO NA CABEÇA
OBJETOS DE
CENA:
BACIAS, SABÃO, PEÇAS DE ROUPA
Geralda – Maria, ocê viu quem chegou?
Maria – Não? Quem?
Geralda – Uma
tar de República.
Maria –
(rindo) Geralda, ocê não sabe nada memo. Essa tar de República não é gente não!
Geralda
– (surpresa) Não?
Maria – Meu
patrão falou que o Imperador foi embora...
Geralda –
Minha virgem Maria! O que aconteceu com o Imperador Pedro II? Ele tá doente?
Abandonou nóis? E agora o que vai sê do povo?
Maria – Ocê
não deixa eu explica. Agora quem vai manda é um tar de presidente que o povo
vai escolhe.
Geralda –
(entusiasmada) Então nóis vai pode escolhe que vai mandá no Brasil?
Maria – Nois
não pode não, porque nois somo mulhe.
Geralda –
Mais estão o meu Francisco e o seu Sebastião vai pode escolhe esse tar de
presidente.
Maria – Eles
também não pode vota não. Porque eles são anarfabeto.
Geralda –
Mais então eu não conheço ninguém que pode participa dessa tar de República.
Maria –
Pensando bem Geralda, eu também não. Só o meu patrão memo.
Geralda – Sabe Maria, tô achando que pra nóis vai fica tudo iguar.
Maria – Ocê
tem razão, pra nóis Imperador ou |Presidente é tudo a mesma coisa. O melho é
acaba com esse converse e trata de cuida do serviço, porque senão hoje nois não
come.
Geralda – É
memo, vamo que eu tenho muita roupa pra entrega na casa do Marechar Deodoro da
Fonseca.
As duas
lavadeiras saem de cena conversando.
Agora é a
sua vez de Pesquisar, Debater e Refletir!!!!!
Sugestões
de Temas para Pesquisa:
O fim da
Monarquia no Brasil
O processo
de Proclamação da RepúblicaDefinição de República
Definição de Democracia
O processo de democratização: a participação política do povo (Brasil Colonial aos dias atuais)
O uso da linguagem coloquial e da língua culta
Questões
para Debater e Refletir
O que é
uma Monarquia?
O que é
uma República?O que é uma Democracia?
Quem podia votar no Período Colonial?
Quem podia votar no Império?
Quem podia votar na primeira República?
Quem pode votar hoje?
O Brasil é um país democrático?
Quando devemos usar a linguagem coloquial e a linguagem culta?
Maria e Geralda falam português?
Sugestão
de Atividade
Reescrever o diálogo das lavadeiras utilizando a norma culta
Refazer
a cena
Sugestão
de Avaliação
Produção de um texto sobre o processo de democratização
do BrasilCriação de uma Campanha publicitária enfocando a importância do voto
EDUCAÇÃO SEXUAL:
FICAR
OU NAMORAR? THAT´S THE QUESTION
PERSONAGENS:
MARIANA
MAICON
CARLOS
LUIS
CENÁRIO:
PÁTIO DA ESCOLA
Maicon – E aí cara gostou da festa de ontem ?
Carlos – Os
comes e bebes tavam bom, mas a música que droga !
Maicon – Ah!
Cara só porque você não gosta de rap, o som tava da hora.
Carlos – Cê
tá falando o que ? Se nem ficou na festa nem te ví lá.
Maicon – Eu
só dei uma passadinha, esqueceu que eu tô de castigo, se minha mãe descobre que
fui na festa me mata.
Carlos – Não
acredito ainda tá de castigo ?
Maicon – Se
eu não recuperar minhas notas esse bimestre tô ferrado.
Carlos –
Então você perdeu o melhor da festa. Adivinha com quem eu fiquei ? A menina
mais gata da escola, dando mole pra mim.
Maicon – Não
pode ser, eu sabia que ia me arrepender de ir embora cedo. Conta logo vai,
quero todos os detalhes, por favor. A menina mais gata... só pode ser, não
acredito a Mariana?
Carlos
confirma afirmativamente com a cabeça.
Maicon –
Conta tudo, conta, conta, conta. Como foi? Rolou só beijo só beijo, ou ela
deixou liberou geral?
Carlos – Nem me fala de beijo, ela mal abriu a boca.
Maicon – Não
acredito só selinho?
Carlos – É...
mas deu pra passar a mão. Cara que corpo, que gostosa!
Maicon – E
agora como é que fica?
Carlos – Como
fica o que? Não tô nem aí, ela deu mole, aproveitei. Precisa ver quando cheguei
todo mundo me olhando e cochichando, os caras tão morrendo de inveja. Hoje nem
vou olhar na cara dela.
Maicon –
Então acho bom cê se mandar porque ela vem vindo aí.
Carlos – Tá
me estranhando eu sou lá de fugir de mulher?
Mariana – Oi
Maicon, Carlos, será que a gente pode conversar?
Maicon – Aí
gente, tô vazando.
Luis se
aproxima
Luis – E aí
galera tudo em cima ? Que festona ontem heim!
Maicon – Luis
vamos lá lanchonete azarar umas minas?
Luis - Ah! Já
entendi, desculpe cortar o barato dos namoradinhos.
Carlos – Eh
que papo é esse, a Mariana só veio falar um oi, eu tô indo com vocês.
Mariana – Não
vai não, a gente precisa conversar. Eu quero saber depois de ontem, como é que
a gente fica?
Carlos – Que
papo é esse Mariana? A gente foi numa
festa, rolou um clima, rolou uns beijos e só.
Mariana – Uns
beijos e só? E toda aquela conversa... que você se apaixonou por mim desde o
dia que eu cheguei, que há muito tempo queria chegar em mim...
Carlos – Ih!
Se liga, você levou mesmo a sério aquele papo? A gente ficou foi só isso, hoje
é outro dia. Vamos embora galera, antes que dê o sinal.
Os três dão
as costas para Mariana e vão saindo.
Mariana –
(Gritando) Carlos, você não presta seu canalha, só queria me usar. E eu que
pensei que você fosse um cara decente. (Sai correndo chorando)
Luis – Acho
que você arrumou uma inimiga.
Maicon – Pelo jeito ela achou que era pra valer, que vocês estavam namorando. Ela ficou chateada de verdade.
Carlos – O
pior é que eu tô gostando dela também, mas esse negócio de me amarrar, de
compromisso, mulher pegando no meu pé. Namoro não é comigo.
Sinal toca
Luis – Que droga, não deu nem pra ver as meninas...
Agora é a
sua vez de Pesquisar, Debater e Refletir!!!!!
Sugestões
de Temas para Pesquisa:
Qual é a definição de Adolescente?
Que transformações físicas ocorrem nesta fase com os garotos e garotas?
O uso da linguagem coloquial e da língua culta
Questões
para Debater e Refletir
O que é
ficar?
O que é
namorar?Existe uma idade certa para ficar ou namorar?
Homens e Mulheres se envolvem da mesma forma em um relacionamento?
O que é mais importante em um relacionamento para os garotos e as garotas?
Sugestão
de Atividade
Reescrever o diálogo só que agora é a Marina conversando com suas amigas
Sugestão
de Avaliação
Produção de um roteiro com a continuação e final da história
Encenação
Observação: Os diálogos dos
personagens apresentam “sotaques”, “erros gramaticais” que foram colocados de
propósito para dar credibilidade e naturalidade para os personagens, porém é
sempre importante desenvolver com os alunos a reescrita do texto com as
correções e o uso da norma culta.
Fotos de Oficina para Professores
Aqui um
exemplo de Oficina para professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Algumas
fotos do grupo de Teatro da escola Bauhaus em que sou diretora:
Assinar:
Postagens (Atom)