Missão

Chega de Teorias e blablablabla....sobre educação. Queremos fazer deste Blog, um espaço de discussão, reflexão e troca de experiências bem sucedidas. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, que realmente funcionam porque já foram aplicadas e aprovadas. Práticas para serem realizadas no cotidiano escolar. A construção coletiva de um novo paradigma metodológico QUE REALMENTE TRANSFORME A EDUCAÇÃO. Chegamos ao século XXI com a certeza da necessidade de se repensar o processo educacional. É preciso preparar a pessoa para a vida e não para o mero acumulo de informações. Assim, é preciso trabalhar o aluno como uma pessoa inteira, com sua afetividade, suas percepções, sua expressão, seus sentidos, sua crítica, sua criatividade. Desenvolver as habilidades e competências para que crianças e adolescentes consigam ser felizes em um mundo cada vez mais complexo em que as relações são globalizadas e mediadas pela tecnologia. A arte na educação consiste em trazer para o espaço escolar projetos, técnicas, exercícios e jogos que possibilitam o desenvolvimento de competências e valores éticos. Esta é nossa missão...embarque conosco nesta viagem de sonhos, ideais, mas também de resultados e de muito sucesso.

Sobre Andréa Marcia Sant'Ana

Atua no magistério na rede pública e particular há mais de 15 anos. É professora de História e Teatro. Escreveu, dirigiu e encenou mais de 30 peças. Em 2004 com o espetáculo “Brasil quinhentos anos de muitas Histórias", (peça de sua autoria), ganhou o concurso patrocinado pela Secretaria da Educação do estado de São Paulo, como melhor peça em Ribeirão Preto/SP. Em 2007, o espetáculo “Uma visita de outro Planeta”, (peça de sua autoria), foi patrocinado pela CENP, órgão ligado à Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, em comemoração aos 30 anos de fundação da escola Estadual Dr. Edgardo Cajado. A peça resgatou a história de Ribeirão Preto, o surgimento do bairro do Ipiranga, onde se localiza a escola e os momentos mais marcantes destes 30 anos. Com a pratica em sala de aula, acredita que o teatro é uma excelente ferramenta didático-pedagógica.

É Doutoranda em Educação Escolar pela Unesp de Araraquara,

Atualmente trabalha no Centro Universitário UNISEB Interativo, no curso de Pedagogia, Professora Efetiva de História na Rede Pública do Estado de São Paulo, Professora de Teatro no Centro de Formação Escola Bauhaus. Tem experiência em Educação e desenvolve pesquisas e projetos nas áreas de História da Educação, Pedagogia de Projetos, Gestão Escolar, Arte Educação e Ensino à Distância.

OFICINA EM JUNHO/2012


Introdução

Como afirma Coelho (1988) à experiência proporcionada pelos jogos teatrais possibilita que o aluno aprenda, de maneira livre e prazerosa, os diferentes aspectos que envolvem o exercício da linguagem teatral: a imaginação, possibilitando que a consciência reflita sobre si, e invente a si mesma, abrindo-se para diferentes formas de compreender e retratar o mundo; a ação, quando o individuo “arregaça as mangas” e atua efetivamente, transformando o presente, executando aquilo que a imaginação formulou; e a reflexão, que lhe permite analisar os fatos e circunstâncias, e traçar parâmetros para a sua criação e sua atuação, tanto na esfera da arte quanto na vida.

Os jogos também desenvolvem a atenção, o cuidado e respeito com os demais participantes do grupo, ressaltando a importância de aprender a escutar, e a falar sem silenciar o outro. Nestes jogos é necessário seguir regras e tomar decisões coletivas, desenvolvendo nos alunos o interesse por cooperar e produzir em conjunto.

Objetivos
Através dos jogos teatrais fazer com que os educadores se sintam a vontade e seguros para utilizar o Teatro como ferramenta pedagógica no cotidiano escolar. Pois cabe ao educador tornar possível que os alunos descubram, pela própria experiência, o prazer da investigação e apreensão da linguagem teatral. Trabalhar os Temas Transversais (Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Educação Sexual), de forma lúdica buscando desenvolver um projeto interdisciplinar.


Metodologia
A oficina é totalmente pratica, pois é impossível aprende Teatro, ou dominar suas técnicas simplesmente assistindo – é necessário fazer, vivenciar, experimentar e experienciar.

    A VERGONHA FICA LÁ FORA.

         Jogos de expressão verbal
               Jogos de relaxamento

         Jogos de expressão gestual
               Jogos de expressão corporal
     
               Jogos de expressão musical

         Jogos de expressão vocal
               Jogos que exploram o onde, quando, quem, como e o que.

         Jogos de improvisação – criação de personagens

Relaxamento
Objetivos: Conscientização corporal

                 Concentração
                 Respiração

Músicas: CD “Secret Garden”

Faixas: 1 – Moongate
               3 – Elan

   9 – Lore of the loom               

Descontração
Objetivos: Conscientização corporal
                 Desenvolver a percepção do Foco
                 Integração do grupo
                 Aprender sobre as várias partes do corpo humano

Música: CD “Secret Garden”
Faixa:

11 – Divertimento     

Jogo de Expressão Corporal e Vocal
Objetivos: Conscientização corporal
                 Desenvolver a habilidade de trabalhar em grupo
                 Conhecer os meios de transporte
                 Explorar os planos: baixo, médio e alto.

Jogo de Percepção Musical
Objetivos: Desenvolver o foco
                 Concentração
                 Desenvolver ritmos e sons diversos
                 Desenvolver a percepção auditiva
                 Desenvolver a percepção espacial

Jogo de Expressão Gestual
Objetivos: Conscientização corporal
                 Criatividade
                 Conhecer várias profissões
                 Brincar de mímica

Jogo do Onde, Como e Quem
Objetivos: Desenvolver a expressão corporal
                 Desenvolver a criação de personagens

Música: CD “25 Sucessos do Cinema”
Faixa:

24 – Pink Panther
25 – Theme from Rocky


DEITA QUE LÁ VEM HISTÓRIA
Objetivos:
            Desenvolver a construção de personagens
            Trabalhar os temas Transversais através das Histórias Infantis
              O patinho feio / A cigarra e a formiga / Pinóquio

Histórias Infantis
Histórias: CD “Cedicriança” As melhores histórias infantis do mundo

Faixas:
O Patinho feio
A cigarra e a formiga
Pinóquio

Perguntas

Objetivo: tirar as dúvidas.

Fechamento

Objetivos: Refletir sobre a oficina
                  Achar uma palavra síntese

                  Criar um “grito” para o grupo

Músicas: CD “Secret Garden”
Faixa:
5 – Sona


Contato
         www.arteducacao9.blogspot.com

         deia01.santana@gmail.com

Sugestão de um plano de aula de teatro

 Ensino Fundamental (Primeiro ao Quinto ano).
Apostila que trabalha os Temas Transversais para o Ensino Fundamental (Sexto ao Nono ano) e Ensino Médio.

 

PLANO DE AULA – TEATRO

FAIXA ETÁRIA – 10 anos

Objetivos

Tomar consciência dos cinco sentidos;
Perceber a importância dos sentidos no cotidiano;
Apresentação - Processo de construção do texto, personagens e figurinos.

Comentário introdutório

O teatro é uma das linguagens pouco trabalhadas na escola. Com alguns exercícios e textos, é possível fazer com que os alunos exercitem a criatividade e a espontaneidade.

Material

 Uma sala vazia, lenços, instrumentos musicais, alimentos (sal, açúcar, chocolate, bolacha, limão, etc), pano e vários objetos, papel e lápis.
 Tecidos diversos, retalhos, roupas antigas, chapéus (os alunos podem e devem colaborar na arrecadação desse material).

Estratégias

Jogos teatrais – Despertando os cinco sentidos.
Criação de um texto coletivo.
Escolha dos figurinos.
Ensaio da cena.
Apresentação.

Atividades

Jogo Teatral I – O cego e o mudo

Os alunos são divididos em duplas, um é vendado, o outro é amordaçado. O guia deve conduzir o cego com cuidado para que não se machuque, utilizando apenas o toque. Trocam os papeis.
Jogo Teatral II – O andar sonoro
Novamente em duplas, (de preferência formar duplas diferentes daquelas do primeiro jogo). Um é vendado, o outro com um instrumento musical deve ficar na frente do colega e se movimentar. Aquele que está vendado deve seguir o som. Trocam os papeis.
Jogo Teatral III - Adivinha que gosto tem isto?
A classe é dividida em equipes de cinco. A equipe escolhe aquele que terá os olhos vendados, a professora dá algo para degustar, o aluno deve escrever no papel o alimento que comeu. Ganha a equipe que acertar todos os alimentos.
Jogo Teatral IV – Adivinha o que tem aqui dentro?
Continuam trabalhando em equipe (de preferência formar novas equipes). São apresentadas caixas fechadas, apenas com um buraco para as crianças colocarem a mão e através do toque, descobrir qual é o objeto. Ganha a equipe que acertar os objetos que estavam nas caixas.


Após os jogos, os alunos são divididos novamente em equipes de 8. Eles irão criar uma improvisação, usando os figurinos. Cada personagem poderá usar apenas quatro sentidos. Portanto, teremos personagens cegos, mudos, surdos.


Avaliação
Ao final de cada jogo teatral faça uma reflexão coletiva de como cada um se sentiu privado de um sentido (dificuldades, facilidades, desconforto, medos, etc).
Após as apresentações pedir que os alunos façam uma redação sobre o tema: Os cinco sentidos em minha vida.

Esquetes

A proposta desta coleção de esquetes (pequenas peças) é através da encenação, de um tema gerador, levar a classe a refletir sobre os Temas Transversais e toda a problemática que cada temática sugere, podendo inclusive ser desenvolvido como um projeto interdisciplinar.

As apostilas são divididas por segmento:


Volume I – Educação Infantil

Volume II – Ensino Fundamental (primeiro ao quinto ano)

Volume III – Ensino Fundamental (sexto ao nono  ano)

Volume IV – Ensino Médio



A seguir três Esquetes que fazem parte da Apostila - Volume II

 

 ÉTICA


CAGUETAR OU NÃO EIS A QUESTÃO

PERSONAGENS:

FLAVIA
AMANDA
MARCIO
BRUNA
RAFAEL
LUIS
NEIDE


CENÁRIO: SALA DE AULA E PÁTIO

Bruna – Professora, meu dinheiro sumiu.

Professora Neide – Como sumiu? Bruna procura direito, olha esta carteira, nesta bagunça você não encontra nada mesmo.

Bruna – Professora, o dinheiro estava na minha bolsa.

Professora Neide – Pessoal, alguém viu o dinheiro da Bruna?

Flavia – Você tem certeza que estava na sua bolsa? Quanto era?

Bruna – Eu tenho certeza, era o dinheiro pra pagar a conta de luz, minha mãe vai me matar. 

Professora Neide – Calma Bruna, a gente vai achar o dinheiro não ganhou pernas. Olha pessoal nós vamos para o intervalo, a sala vai ficar aberta, eu espero que o dinheiro apareça até a próxima aula, senão eu serei obrigada a chamar o diretor pra resolver a situação. Quem sabe chamar a ronda escolar ? Porque ladrão é caso para a polícia, mas eu não acredito que tenha ladrão na escola.

INTERVALO

Amanda – To falando gente eu tenho certeza que foi o Marcio, eu vi.

Rafael – Amanda fica na tua, porque se você falar alguma coisa ce vai ferrar o Marcio e a gente precisa estar unido e defender sempre os amigos.

Amanda – Mas não é justo, vocês viram como a Bruna ta?

Flavia – Tenho uma idéia e se a gente fizesse um bilhete anônimo.

Rafael – Oh pessoal, não to defendendo ninguém, mas o Marcio é “maior gente boa”.

Amanda – Eu sei que ele é teu amigo, mas ele roubou e isto é errado.

Luis – Vai ver ele ta com algum problema e tava precisando de grana.

Flavia – Oh gente hello! Se ele ta com problema, mais um motivo para peder ajuda e não simplesmente sair por aí roubando o dinheiro da Bruna.

Rafael – Então o que a gente vai fazer? Eu sou contra caguetar.

Luis – Eu também sou contra.

Bruna se aproxima do grupo

Bruna – Galera será que o meu dinheiro vai aparecer ?

Bruna – Calma vai aparecer sim, alguém deve ter visto alguma coisa, quem sabe a própria pessoa já não se arrependeu. Ânimo garota, depois do intervalo o dinheiro vai estar na sala você vai ver.

Bruna – Deus te ouça, já pensou se o diretor realmente chamar a polícia, revistar todo mundo. O pessoal vai querer me matar, é capaz de ninguém conversar mais comigo. A classe toda vai ficar com ódio de mim.

Flavia – Nada a ver Bruna, você é a vítima nessa parada, não tem culpa de ter sido roubada.


Agora é a sua vez de Pesquisar, Debater e Refletir!!!!!

Sugestões de Temas para Pesquisa:

O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA)
O processo da criação do  ECA
Definição de Imputabilidade
A legislação Penal no Brasil (Código Penal)
O uso da linguagem coloquial e da língua culta

Questões para Debater e Refletir

No Brasil deveria haver pena de morte? Para que crimes?

Como funciona o sistema Judiciário? Quem faz parte deste poder? Qual o processo de seleção para se ocupar os cargos do judiciário?

No Brasil se torna maior de idade aquele que completa 18 anos. Qual a idade em que o jovem deveria tornar-se legalmente e juridicamente responsável pelos seus atos?

O que são crimes hediondos?

Quando devemos usar a linguagem coloquial e a linguagem culta?


Sugestão de Atividade

Reescrever o diálogo dos adolescentes utilizando a norma culta


Sugestão de Avaliação

Produção de um roteiro com a continuação da história e um final

Encenação


ÉTICA – PLURALIDADE CULTURAL



SURPRESA! O BRASIL VIROU REPÚBLICA


PERSONAGENS:

MARIA (branca) – LAVADEIRA
GERALDA  (afrodescendente) – LAVADEIRA

CENÁRIO:
QUINTAL DE UMA CASA OU A BEIRA DE UM RIO


FIGURINO:
SAIA LONGA, BLUSA, CHINELO, LENÇO NA CABEÇA 

OBJETOS DE CENA:
BACIAS, SABÃO, PEÇAS DE ROUPA


Geralda – Maria, ocê viu quem chegou?


Maria – Não? Quem?

Geralda – Uma tar de República.

Maria – (rindo) Geralda, ocê não sabe nada memo. Essa tar de República não é gente não!

Geralda –  (surpresa) Não?

Maria – Meu patrão falou que o Imperador foi embora...

Geralda – Minha virgem Maria! O que aconteceu com o Imperador Pedro II? Ele tá doente? Abandonou nóis? E agora o que vai sê do povo?

Maria – Ocê não deixa eu explica. Agora quem vai manda é um tar de presidente que o povo vai escolhe.

Geralda – (entusiasmada) Então nóis vai pode escolhe que vai mandá no Brasil?

Maria – Nois não pode não, porque nois somo mulhe.

Geralda – Mais estão o meu Francisco e o seu Sebastião vai pode escolhe esse tar de presidente.

Maria – Eles também não pode vota não. Porque eles são anarfabeto.

Geralda – Mais então eu não conheço ninguém que pode participa dessa tar de República.

Maria – Pensando bem Geralda, eu também não. Só o meu patrão memo.

Geralda – Sabe Maria, tô achando que pra nóis vai fica tudo iguar.

Maria – Ocê tem razão, pra nóis Imperador ou |Presidente é tudo a mesma coisa. O melho é acaba com esse converse e trata de cuida do serviço, porque senão hoje nois não come.

Geralda – É memo, vamo que eu tenho muita roupa pra entrega na casa do Marechar Deodoro da Fonseca.

As duas lavadeiras saem de cena conversando.


Agora é a sua vez de Pesquisar, Debater e Refletir!!!!!


Sugestões de Temas para Pesquisa:

O fim da Monarquia no Brasil
O processo de Proclamação da República
Definição de República
Definição de Democracia
O processo de democratização: a participação política do povo (Brasil Colonial aos dias atuais)
O uso da linguagem coloquial e da língua culta


Questões para Debater e Refletir


O que é uma Monarquia?
O que é uma República?
O que é uma Democracia?
Quem podia votar no Período Colonial?
Quem podia votar no Império?
Quem podia votar na primeira República?
Quem pode votar hoje?
O Brasil é um país democrático?
Quando devemos usar a linguagem coloquial e a linguagem culta?
Maria e Geralda falam português?

Sugestão de Atividade

Reescrever o diálogo das lavadeiras utilizando a norma culta

Refazer a cena

Sugestão de Avaliação
Produção de um texto sobre o processo de democratização do Brasil
Criação de uma Campanha publicitária enfocando a importância do voto

EDUCAÇÃO SEXUAL: 

 

FICAR OU NAMORAR? THAT´S THE QUESTION



PERSONAGENS:

MARIANA
MAICON
CARLOS
LUIS


CENÁRIO: PÁTIO DA ESCOLA

Maicon – E aí cara gostou da festa de ontem ?

Carlos – Os comes e bebes tavam bom, mas a música que droga !

Maicon – Ah! Cara só porque você não gosta de rap, o som tava da hora.

Carlos – Cê tá falando o que ? Se nem ficou na festa nem te ví lá.

Maicon – Eu só dei uma passadinha, esqueceu que eu tô de castigo, se minha mãe descobre que fui na festa me mata.

Carlos – Não acredito ainda tá de castigo ?

Maicon – Se eu não recuperar minhas notas esse bimestre tô ferrado.

Carlos – Então você perdeu o melhor da festa. Adivinha com quem eu fiquei ? A menina mais gata da escola, dando mole pra mim.

Maicon – Não pode ser, eu sabia que ia me arrepender de ir embora cedo. Conta logo vai, quero todos os detalhes, por favor. A menina mais gata... só pode ser, não acredito a Mariana?

Carlos confirma afirmativamente com a cabeça.

Maicon – Conta tudo, conta, conta, conta. Como foi? Rolou só beijo só beijo, ou ela deixou liberou geral?

Carlos – Nem me fala de beijo, ela mal abriu a boca.

Maicon – Não acredito só selinho?

Carlos – É... mas deu pra passar a mão. Cara que corpo, que gostosa!

Maicon – E agora como é que fica?

Carlos – Como fica o que? Não tô nem aí, ela deu mole, aproveitei. Precisa ver quando cheguei todo mundo me olhando e cochichando, os caras tão morrendo de inveja. Hoje nem vou olhar na cara dela.

Maicon – Então acho bom cê se mandar porque ela vem vindo aí.

Carlos – Tá me estranhando eu sou lá de fugir de mulher?

Mariana – Oi Maicon, Carlos, será que a gente pode conversar?

Maicon – Aí gente, tô vazando.

Luis se aproxima

Luis – E aí galera tudo em cima ? Que festona ontem heim!

Maicon – Luis vamos lá lanchonete azarar umas minas?

Luis - Ah! Já entendi, desculpe cortar o barato dos namoradinhos.

Carlos – Eh que papo é esse, a Mariana só veio falar um oi, eu tô indo com vocês.

Mariana – Não vai não, a gente precisa conversar. Eu quero saber depois de ontem, como é que a gente fica?

Carlos – Que papo é esse  Mariana? A gente foi numa festa, rolou um clima, rolou uns beijos e só.

Mariana – Uns beijos e só? E toda aquela conversa... que você se apaixonou por mim desde o dia que eu cheguei, que há muito tempo queria chegar em mim...

Carlos – Ih! Se liga, você levou mesmo a sério aquele papo? A gente ficou foi só isso, hoje é outro dia. Vamos embora galera, antes que dê o sinal.

Os três dão as costas para Mariana e vão saindo.

Mariana – (Gritando) Carlos, você não presta seu canalha, só queria me usar. E eu que pensei que você fosse um cara decente. (Sai correndo chorando)

Luis – Acho que você arrumou uma inimiga.

Maicon – Pelo jeito ela achou que era pra valer, que vocês estavam namorando. Ela ficou chateada de verdade.

Carlos – O pior é que eu tô gostando dela também, mas esse negócio de me amarrar, de compromisso, mulher pegando no meu pé. Namoro não é comigo.

Sinal toca

Luis – Que droga, não deu nem pra ver as meninas...    


Agora é a sua vez de Pesquisar, Debater e Refletir!!!!!



Sugestões de Temas para Pesquisa:

Qual é a definição de Adolescente?
Que transformações físicas ocorrem nesta fase com os garotos e garotas?
O uso da linguagem coloquial e da língua culta


Questões para Debater e Refletir

O que é ficar?
O que é namorar?
Existe uma idade certa para ficar ou namorar?
Homens e Mulheres se envolvem  da mesma forma em um relacionamento?
O que é mais importante em um relacionamento para os garotos e as garotas?


Sugestão de Atividade

Reescrever o diálogo só que agora é a Marina conversando com suas amigas

Sugestão de Avaliação

Produção de um roteiro com a continuação e final da história

Encenação


Observação: Os diálogos dos personagens apresentam “sotaques”, “erros gramaticais” que foram colocados de propósito para dar credibilidade e naturalidade para os personagens, porém é sempre importante desenvolver com os alunos a reescrita do texto com as correções e o uso da norma culta.






Fotos de Oficina para Professores

Aqui um exemplo de Oficina para professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental. Algumas fotos do grupo de Teatro da escola Bauhaus em que sou diretora: